“O Amor é
assim…” para além de ser o título de uma canção bem ritmada (qual coração
apaixonado! https://www.youtube.com/watch?v=4B7IknRfRz4),
foi também o mote para a exposição organizada pela BE e pela área disciplinar
de inglês.
À volta do poema
AMOR
SEM TRÉGUAS, de António Gedeão, destacámos as palavras: afeto,
respeito, ….
AMOR SEM TRÉGUAS
É necessário amar,
qualquer coisa ou alguém;
o que interessa é gostar
não importa de quem.
Não importa de quem,
nem importa de quê;
o que interessa é amar
mesmo o que não se vê.
Pode ser uma mulher,
uma pedra, uma flor,
uma coisa qualquer,
seja lá o que for.
Pode até nem ser nada
que em ser se concretize,
coisa apenas pensada,
qua a sonhar se precise.
Amar por claridade,
sem dever a cumprir;
uma oportunidade
para olhar e sorrir.
Amar como um homem forte
só ele o sabe e pode-o;
amar até à morte,
amar até ao ódio.
Que o ódio, infelizmente,
quando o clima é de horror,
é forma inteligente
de se morrer de amor.
António Gedeão, in Máquina de Fogo
Há sempre uma
história que justifica os dias festivos. E, o Dia dos Namorados /Dia de S.
Valentim não foge à regra. Por isso, relembramos:
O Dia dos Namorados, também denominado Dia de São Valentim, é comemorado
todos os anos a 14 de fevereiro. Serve sobretudo para assinalar o
relacionamento amoroso entre duas pessoas e é um dos inúmeros pretextos para
celebrar o amor.
A história do Dia dos Namorados está envolta em grande mistério. A
associação da paixão amorosa com São Valentim remonta a finais da Idade Média,
mas existem também elementos que indiciam que o mito começou na Roma Antiga. A
Igreja Católica reconhece atualmente três santos de nome Valentim, todos eles
mártires.
Há uma lenda que defende a tese de que Valentim era um padre do século
III e vivia em Roma. Quando o imperador Cláudio II percebeu que os homens
solteiros eram melhores soldados do que os casados, decidiu proibir o casamento
entre os homens mais jovens, seus potenciais futuros soldados. O padre
Valentim, considerando o decreto injusto, desafiou o imperador e continuou a
celebrar os casamentos dos mais jovens. Quando a prática foi descoberta, o
imperador Cláudio mandou matar o padre Valentim, tornando-o, assim, um mártir
dos enamorados.
Segundo uma outra lenda, Valentim foi a primeira pessoa a enviar um
“presente de São Valentim”. Reza a história que Valentim estava preso quando se
apaixonou por uma rapariga que o visitava na prisão e que, antes de morrer,
ter-lhe-á escrito uma carta onde declarava o seu amor.
Há outras lendas que contam histórias diferentes sobre esta figura
mítica, mas todas elas descrevem São Valentim como um homem bondoso, admirável
e, sobretudo, romântico. A sua popularidade acentuou-se ao longo da Idade
Média, quando se difundiu a ideia de que a 14 de fevereiro tinha início a época
de acasalamento das aves, o que contribuiu para o romantismo associado a este
dia.
Há quem defenda que o dia de São Valentim é comemorado a meio de
fevereiro para assinalar o aniversário da morte de Valentim. Outros defendem
que a Igreja Católica decidiu celebrar a data em meados de fevereiro de modo a
“cristianizar” as celebrações do festival pagão de Lupercália. Seja como for, o
Papa Gelásio I declarou, cerca de 498 d.C., que o dia 14 de fevereiro seria o
Dia de São Valentim. Até há poucas décadas, esta comemoração fazia apenas parte
da cultura anglo-saxónica. Contudo, ao longo do século XX, a tradição
difundiu-se por todos os continentes e, atualmente, o dia de São Valentim já
faz parte das efemérides celebradas anualmente por milhões de pessoas.