terça-feira, 22 de maio de 2012


"Vinho de proveta"

No dia 23 de Março, a turma A do 12ºano da ESALV fez vinho nas suas aulas!
De facto, a turma quis estudar exatamente o efuncionamnto da fermentação neste processo, que corresponde à conversão química do sumo de uva em vinho por ação de microrganismos que degradam o açúcar do sumo até etanol ( o álcool das bebidas).
 Começaram por esmagar as uvas, para obter o seu sumo que após  provado e cheirado foi distribuído por três balões de elrenmeyer; um com leveduras, outro com açúcar e leveduras e outro sem qualquer acrescento, para controlar o efeito de cada substância adicionada no processo, tendo sido, depois, colocado, nos seus gargalos, um balão colorido que iria acumular o CO2 libertado na reação. As soluções foram postas na estufa a 20°C e “vigiadas” durante 3 dias.
Os balões no fim dos três dias estavam cheios de gás.
Não se esperava obter fermentação no balão onde não foram acrescentadas as leveduras, mas o balão, que se manteve vazio no 1º dia, no dia a seguir começou a encher!
De onde vieram as leveduras? Por pesquisa adicional chegou-se à conclusão que estavam nas cascas das uvas como de facto acontece no vinho produzido nas nossas adegas.
 Após esses dias, os balões foram retirados, atados e reservados para identificar o gás libertado que turvou a água de cal quando nela foi borbulhado. Era o CO2 como já se esperava.
Os conteúdos dos balões foram cheirados e provados. O doce do sumo dava lugar a uma bebida que já cheirava a álcool.
Os erlenmeyer voltaram para a estufa, tapados agora com rolhas de algodão, e lá permaneceram por mais 21 dias. Após esse tempo, o vinho foi observado e cheirado, ficando, posteriormente, à temperatura ambiente a repousar.
Após um mês e meio do início da feitura do vinho, foi verificado o seu teor alcoólico em %, que atingiu um valor médio de 10 no vinho só com levedura, 10,5 no vinho com levedura e açúcar e 9,5 no vinho sem qualquer substância adicional. As diferenças não foram muito grandes nem a bebida era muito alcoólica. Talvez as uvas utilizadas não tivessem muito açúcar embora, quando provadas( isto não estava no procedimento!) ao esmagá-las, tivessem parecido muito doces!
Do laboratório da química veio o alcoolómetro que nos permitiu medir o teor de álcool.
Parece que a turma A de finalistas da ESALV teve sucesso trabalhando na sua adega laboratorial e provando que os micróbios (neste caso as leveduras), na verdade, ajudam na produção de alimento.

Mariana Joaquim
12ºA

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