terça-feira, 23 de outubro de 2012

MAIS UM GALARDÃO- BANDEIRA VERDE PARA A ESALV!

Mais de 1200 escolas foram premiadas pelo mérito na área ambiental. O Pavilhão Multiusos em Gondomar acolheu mais de 4 mil crianças de escolas de todo o país na atribuição das bandeiras verdes. Declarações de José Archer, pres. da Assoc. Bandeira Azul Europa.
In RTP Informação - Jornal das 19- 10-10-2012 — at Pavilhão Multiusos de Gondomar. 

No dia 10 de outubro partimos cedo da escola com destino a Gondomar. Foi lá que se comemorou, este ano, o “Dia do galardão-bandeira verde 2010/11”. Connosco viajaram também alunos da EB1 de Sismaria.
O objetivo era representar a escola na cerimónia e receber das mãos dos representantes do “Programa Eco-Escolas” o galardão da ESALV.
A viagem correu bem e foi divertida.
Chegados ao Pav. Multiusos ficámos deslumbrados com o que vimos. Estavam montados vários ateliers. Participámos em alguns em grande e em pequeno grupo. Num deles – “A eco-equipa” classificámo-nos em 2º lugar. Noutra atividade o Leandro, como vencedor, recebeu 2 morangueiros para plantar. Ofereceu-os à escola para a horta biológica.
Com as professoras que nos acompanharam participámos no atelier “Óleo por vela”. Esperámos algum tempo, mas valeu a pena trazermos para casa uma vela aromática feita por nós, a partir de reutilização de óleo alimentar. Reciclámos!
Depois do almoço assistimos a coreografias apresentadas por outras escolas – dança. Adorámos. Ah! Mais uma surpresa, os Clã atuaram durante 30 minutos. Foi um momento espetacular.
Seguiu-se a apresentação de 2 propostas para o Hino Eco-Escola, uma delas da Escola Superior de Saúde do Porto. Foi este o mais aplaudido.
Para terminar bem o dia, todas as escolas galardoadas elegeram um elemento da comitiva para ir ao palco receber a Bandeira Verde. A nossa eleita, a Kateryna, representou-nos muito bem.
Chegámos à escola por volta das 19h. O dia pareceu-nos muito pequeno. Gostaríamos de repetir a experiência!
Obrigada por nos terem proporcionado esta atividade…e parabéns ESALV!


Escrito por:
Alunos do 8º C:
Ana Borges 
Daniel Figueiredo
Francisco Valente
Kateyna Staseva
Miguel Ribeiro

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Queremos melhorar os espaços verdes da nossa escola




Como Eco-Escola que somos, não basta falar de ações amigas do ambiente. É preciso praticá-las!
Depois de um longo período de seca e alguma contenção na água, a relva dos canteiros “adoeceu”! Mas não foi apenas a culpa da seca, alguns de vós têm encurtado caminhos, pisando-a.
A relva tem vida mas, como não tem voz  não se lamenta e  tem vindo a morrer aos poucos.
O nosso Diretor, sempre atento e observador, apercebeu-se da existência de “novos caminhos”... Onde outrora havia relva verdejante, passou a ver-se a terra preta!
Assim, lançou uma proposta de salvamento aos professores dinamizadores do projeto Eco-Escolas. Prontamente aceitámos mas, para que se veja o resultado desta ação, precisamos da colaboração de todos.
Pedimos-te que respeites os espaços onde foi colocada sinalética. Com essa atitude estarás a dar hipótese às muitas plantinhas que constituem a relva e a muitos seres vivos que nela coabitam.  Deixa que a relva recupere!
Agora que a chuva está a ajudar, ajuda tu também!
Aqui ficam os cartazes da autoria do professor José Fernando, com uma ajudinha dos outros Ecoelementos. 

PRESERVA OS ESPAÇOS VERDES DA TUA ESCOLA. ASSIM, ELA FICARÁ AINDA MAIS BONITA E ACOLHEDORA!
TORNA-TE UM ECO-ESTUDANTE
OBRIGADA!

O grupo Eco-Escola da ESALV

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A Paz é Verde

       
          A Escola Secundária Afonso Lopes Vieira associou-se, mais uma vez, ao “ ENO Tree Plantig Day”, um evento aberto às escolas e grupos interessados no ambiente e na paz de todo o mundo. O dia de plantação de Árvores realiza-se duas vezes no ano, em setembro e maio, e é celebrado mundialmente ao meio-dia, hora local. São 24 horas a plantar árvores. A primeira partida é em Tonga na Oceânia, e “ girando com o Sol”, segue-se a Ásia, a África, a Europa, a América e os últimos a participar são as Ilhas Samoa. Assim, o mundo dá um passo notável para uma vida mais orgânica e pacífica.
         Desde 2000 que Environment Online - ENO, uma escola virtual global e uma rede de desenvolvimento sustentável, fundada em 2000 e com sede na Finlândia, organiza no Dia Internacional da Paz, 21 de setembro, a plantação de árvores que simboliza a paz e a continuidade da vida. Possui como grande objetivo atingir em 2017 a plantação de 100 milhões de árvores. O número de escolas a participar tem aumentado nos 150 países participantes. Já foram plantadas 7 milhões de árvores.
       O evento, organizado pelos docentes do programa Eco-escola, contou com a participação de professores e alunos do 8º D, 3º ano de Marketing, 2ºde Gestão e 1º de Auxiliar de Saúde e a presença do Diretor da Escola. Esta é uma forma prática para melhorar a educação ambiental e global que assegura a ligação online e desperta as crianças e jovens, em todo o mundo, para as questões ambientais, promovendo-se a paz e reforçando a consciência dos alunos sobre a importância das árvores e florestas em todo o mundo.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Ideias Sustentáveis


29 de maio - Dia Mundial da Energia
Um grupo de alunos do 12ºA, no âmbito dos objetivos  do Dia Mundial da Energia, integrado na comemoração do Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos, entre outras atividades, produziu  este vídeo  “ Ideias Sustentáveis” para passar no LCD da escola e incentivar a comunidade escolar a ter comportamentos sustentáveis.
O Dia Mundial da Energia é comemorado todos os anos no dia 29 de maio. Foi criado para sensibilizar as pessoas e os líderes mundiais para a necessidade de poupança de energia e para a promoção das energias renováveis, mais amigas do ambiente, em substituição das energias fósseis, altamente poluentes e prejudiciais para a própria vida na Terra.


 Carolina Soares
Catarina Ribeiro
Flávia Neca
Joel Joaquim

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Visita de estudo à Renova e Grutas de Santo António

No dia 20 de abril, os alunos do 8º ano da ESALV participaram numa visita de estudo com o objetivo de conhecerem a fábrica da Renova e as Grutas de Santo António.
Os autocarros partiram da escola por volta das 8.30h. A primeira paragem foi em Torres Novas, junto à Renova, para visitar a nascente do rio Almonda, que fornece a água necessária para a laboração da fábrica.
 Cada turma, acompanhada pela respetiva guia, visitou ainda a ETAR da Renova, os setores de reciclagem de papel e toda a linha de produção da fábrica. A visita à Renova durou toda a manhã.
Seguiu-se uma paragem no TorreShopping, onde alunos e professores fizeram uma pausa para almoçar. Depois do almoço, os autocarros seguiram viagem até às Grutas de Santo António. Enquanto alguns alunos visitavam a gruta, acompanhados por um guia, outros faziam caminhadas pela serra, com os seus professores, onde puderam observar a paisagem natural, ervas aromáticas, musgos, líquenes e outros seres vivos.
Dentro da gruta, os alunos admiraram os lagos, as estalagmites, estalactites e colunas, algumas delas com milhares de anos de formação.
De volta à escola a viagem foi bem animada e uma boa forma de acabar o dia em grande!


Texto adaptado das notícias das alunas
Ana Santos – 8º B
Gabriela Bicho – 8º C

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Um Projeto, muitas Experiências, alguns Alimentos …

                O projeto "Os pequenos grandes amigos: os microorganismos na produção de alimentos", coordenado pela professora Regina Paula Gonçalves, foi considerado de Mérito pelo Júri Nacional do Concurso de Ideias da 10ª Edição do Prémio da Fundação Ilídio Pinho - “Ciência na Escola” tendo passado à 2ª fase do concurso. 
                Como resultado, a turma do 12ºB realizou, nas aulas de Biologia, diversas atividades experimentais com o objectivo de estudar a influência de alguns factores na produção de alimentos. Foram produzindo, na primeira aula prática, diversos alimentos (pão, vinho de uva, vinho de maçã) que estão associados a transformações por catálise microbiana. Todos estes alimentos têm em comum o facto de resultarem de um processo de fermentação alcoólica realizado por uns fungos microscópicos – as leveduras Saccharomyces cerevisiae. A sua produção em laboratório permitiu estudar a influência de diversas variáveis que condicionam o fabrico desses alimentos, nomeadamente, a presença ou ausência de leveduras, no caso do pão, a presença/ausência de leveduras, a quantidade de açúcar e usar sumo pasteurizado ou sumo natural no caso do vinho e da “sidra”.
Apresentam-se algumas fotografias das experiências realizadas onde são evidentes os resultados obtidos.
Produção do pão
Experiência realizada para estudar a influência das levedurasno aumento de volume da massa do pão

Produção de pão com fermento e sem fermento
A fermentação alcoólica é o segredo do pão. O fermento contém uma quantidade enorme de microrganismos, nomeadamente de leveduras (Saccharomyces cerevisiae), que têm na massa de pão, as condições adequadas para fazerem fermentação alcoólica. Em consequência da ação desses microrganismos, a glicose (açúcar simples existente na massa) é degradada originando CO2 e etanol. Algumas das bolhas do dióxido de carbono ficam “aprisionadas” e fazem crescer a massa, tornando-a fofa e com alguns buracos. Durante a cozedura, o etanol é libertado juntamente com algum dióxido de carbono. O aumento de temperatura que acontece na cozedura também provoca a expansão das moléculas de CO2 que estão aprisionadas na massa, fazendo aumentar o tamanho dos “buracos”, o que faz com que o pão fique fofinho.

Produção de “Sidra”



 Produção de vinho de uva



Os balões de borracha foram utilizados para se recolher o gás produzido. Quanto mais cheio estiver o balão de borracha, mais gás foi produzido. A uma maior produção de gás corresponde uma maior taxa de fermentação alcoólica.
Na atividade presente confirmámos que o gás que se encontrava nos balões era dióxido de carbono, resultante da fermentação alcoólica, pois quando o gás foi colocado em contacto com água de cal, esta ficou turva. Verificámos também que o conteúdo das montagens apresentava um intenso cheiro a álcool.
Na vinificação tradicional, a produção do mosto implica esmagar as uvas com os pés descalços, num processo conhecido por pisar as uvas. Presentemente, as uvas são, em regra, esmagadas e prensadas de forma mecânica. No nosso caso usámos um copo misturador para simular este processo!
O mosto vai experimentar um processo de fermentação alcoólica. Este processo é feito por vários tipos de leveduras presentes na casca das uvas, que utilizam os açúcares (glicose) existente nas uvas e origina o etanol e libertam e dióxido de carbono. Nesta etapa é necessário um controlo rígido da temperatura, bem como, a presença correta de microrganismos/ leveduras (ex: Saccharomyces cerevisae).
Nas nossas experiências verificámos que foi o balão roxo que aumentou mais de volume, seguido do balão laranja e, por último, do balão amarelo. Estas diferenças são explicadas pela maior ou menor quantidade de açúcar (alimento) - quanto maior a quantidade de açúcar maior é a taxa de fermentação alcoólica - e pela presença ou ausência de leveduras.: a taxa de fermentação é maior se existirem leveduras.
No final, saboreámos o pão produzido e, apesar da insistência de alguns colegas, deixamos os nossos “vinhos” repousar para ver se se transformam em vinagre. Contudo, confirmámos que foi produzido álcool nas várias montagens, pois fizemos a medição da taxa de álcool utilizando o alcoómetro gentilmente cedido pela professora de Química.

Flávia Brás  12ºB
Liliana Pereira  12º B



terça-feira, 22 de maio de 2012


"Vinho de proveta"

No dia 23 de Março, a turma A do 12ºano da ESALV fez vinho nas suas aulas!
De facto, a turma quis estudar exatamente o efuncionamnto da fermentação neste processo, que corresponde à conversão química do sumo de uva em vinho por ação de microrganismos que degradam o açúcar do sumo até etanol ( o álcool das bebidas).
 Começaram por esmagar as uvas, para obter o seu sumo que após  provado e cheirado foi distribuído por três balões de elrenmeyer; um com leveduras, outro com açúcar e leveduras e outro sem qualquer acrescento, para controlar o efeito de cada substância adicionada no processo, tendo sido, depois, colocado, nos seus gargalos, um balão colorido que iria acumular o CO2 libertado na reação. As soluções foram postas na estufa a 20°C e “vigiadas” durante 3 dias.
Os balões no fim dos três dias estavam cheios de gás.
Não se esperava obter fermentação no balão onde não foram acrescentadas as leveduras, mas o balão, que se manteve vazio no 1º dia, no dia a seguir começou a encher!
De onde vieram as leveduras? Por pesquisa adicional chegou-se à conclusão que estavam nas cascas das uvas como de facto acontece no vinho produzido nas nossas adegas.
 Após esses dias, os balões foram retirados, atados e reservados para identificar o gás libertado que turvou a água de cal quando nela foi borbulhado. Era o CO2 como já se esperava.
Os conteúdos dos balões foram cheirados e provados. O doce do sumo dava lugar a uma bebida que já cheirava a álcool.
Os erlenmeyer voltaram para a estufa, tapados agora com rolhas de algodão, e lá permaneceram por mais 21 dias. Após esse tempo, o vinho foi observado e cheirado, ficando, posteriormente, à temperatura ambiente a repousar.
Após um mês e meio do início da feitura do vinho, foi verificado o seu teor alcoólico em %, que atingiu um valor médio de 10 no vinho só com levedura, 10,5 no vinho com levedura e açúcar e 9,5 no vinho sem qualquer substância adicional. As diferenças não foram muito grandes nem a bebida era muito alcoólica. Talvez as uvas utilizadas não tivessem muito açúcar embora, quando provadas( isto não estava no procedimento!) ao esmagá-las, tivessem parecido muito doces!
Do laboratório da química veio o alcoolómetro que nos permitiu medir o teor de álcool.
Parece que a turma A de finalistas da ESALV teve sucesso trabalhando na sua adega laboratorial e provando que os micróbios (neste caso as leveduras), na verdade, ajudam na produção de alimento.

Mariana Joaquim
12ºA

O homem depende da biodiversidade para sobreviver!


22 de maio - Dia internacional da biodiversidade

O Dia Internacional da Biodiversidade foi criado pelas Nações Unidas em 1992, no dia 22 de maio.
O tema escolhido este ano para o Dia Internacional da Biodiversidade foi a diversidade marinha. O objetivo é aumentar o conhecimento público sobre as espécies marinhas e como as podemos proteger. Existem cerca de 250 mil espécies marinhas documentadas em todo o mundo.
A Biodiversidade é constituída por toda a complexa rede de animais e plantas e todos os outros seres vivos que habitam o planeta Terra.
Um elemento vital da biodiversidade é a diversidade genética entre as espécies que povoam ar, água e terra do nosso planeta.
É por isso importante preservar todas as formas de vida.
Atualmente, conhece-se cerca de 1 milhão e setecentos e cinquenta mil espécies entre os cinco a 100 milhões que se estima existir sobre a Terra
As espécies existentes hoje representam cerca de 1% das que este planeta já viu passar desde que a vida apareceu.
99% das espécies desapareceu ao longo dos tempos.
Foi um longo caminho para chegar onde estamos.
A Biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas.
 A espécie humana depende da biodiversidade para a sua sobrevivência. Pensa nisto e age em conformidade.
http://www.youtube.com/watch?v=wMljMbt-6ZU
http://www.youtube.com/watch?v=il4rnY3qXyc&feature=related

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Ciência na Escola - EB1 da Sismaria Faz Pão com Ciência na ESALV

Leveduras a trabalhar, pão fofinho para lanchar

 No dia 14 de Maio, os alunos do 4º ano da escola do primeiro ciclo de Sismaria da Gândara, logo de manhã, deslocaram-se à Escola Secundária Afonso Lopes Vieira. Quando lá chegaram dirigiram-se para o auditório para assistir a uma apresentação multimédia sobre como se faz pão.
Em seguida foram para o laboratório onde fizeram massa de pão com fermento e sem fermento.
Enquanto o pão esteve a levedar, os alunos foram acompanhados pelas alunas do Curso de Apoio à Infância até ao polivalente onde realizaram dois jogos obre o pão.
Depois regressaram à sala, amassaram de novo a massa e colocaram-na no forno.

Enquanto a massa cozia, os alunos comeram iogurte natural feito pelos alunos do 12º ano, foram visitar a horta biológica e observaram os compostores. De regresso à sala, os alunos observaram as leveduras ao microscópio e puderam finalmente provar o pão que tinham feito.
Foi muito interessante observar que o pão sem levedura não cresceu como o que levou levedura.
No entanto, ambos estavam deliciosos acompanhados com a manteiga a derreter e um copinho de sumo.
Os alunos que participaram nesta interessante atividade agradeceram às professoras Regina e Teresa a sua simpatia, todas as explicações dadas e a disponibilidade dispensada. Por fim as professoras entregaram aos alunos participantes um desdobrável com toda a informação e um diploma de participação. Todos consideraram esta manhã muito bem passada.
Os alunos gostaram muito!
Texto elaborado por: 4.º Ano da EB1 da Sismaria
 Enviado pelas professoras: Carina e Olivia

sábado, 12 de maio de 2012

Sara Alberto do 12º A conquista o 3º lugar nas VII Olimpíadas de Biotecnologia


Dos 461 alunos, a nível nacional,  que  passaram à 2º eliminatória das VII Olimpíadas de Biotecnologia, só 49 foram admitidos à final e a  Sara Alberto, do 12ºA, da nossa escola,  estava entre eles.
Estas Olimpíadas,dirigidas a todos os alunos do Ensino Secundário, são organizadas pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa e pela Sociedade Portuguesa de Biotecnologia.
Ontem, dia 11, a Sara  deslocou-se à Escola Superior de Biotecnologia do Porto, para participar na final onde se submeteu a uma prova escrita e  a outra oral,  arrancando o 3º lugar.
Foi com muito orgulho que hoje  abri a página  oficial das olimpíadas  http://www.esb.ucp.pt/olimpiadasbio/ e transcrevi :

 Os grandes vencedores da final nacional 2012 são:
1º lugar - Colégio Moderno - João Manuel Pereira
2º lugar - Colégio Moderno - Rodrigo Soares Teixeira
3º lugar - Escola Secundária Afonso Lopes Vieira - Sara Alberto
Lá vai a Sara receber o seu tão merecido prémio!

Já tem o diploma...


Parabéns Sara! Das escolas públicas tu foste a primeira!

A coordenadora das Olimpíadas de Biotecnologia na ESALV
Teresa Cunha Pereira

terça-feira, 1 de maio de 2012

1.º de Maio - Dia do Trabalhador

        Todos os anos, no dia 1 de Maio, comemora-se, em todo o mundo, o Dia do Trabalhador. As origens deste dia não são muito recentes, pois remontam ao  séc. XIX.
Nessa época, abusava-se muito dos trabalhadores, porque chegavam a trabalhar entre 12 e 18 horas por dia, o que era muito cansativo e até prejudicial à saúde!
Foi no dia 1º de Maio de 1886 que 500 mil trabalhadores saíram às ruas nos Estados Unidos.Chicago, na época, era o principal centro de agitação política dos EUA e os anarquistas exerciam a maior influência no movimento. Entre 80 e 90 mil pessoas saíram às ruas em apoio ao crescente movimento somente na cidade de Chicago.
Os trabalhadores não se deixaram abater e 4 dias depois voltaram às ruas onde voltaram a ser reprimidos.
Três anos depois, em 1889, o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, decretou o 1º de Maio, como o Dia Internacional dos Trabalhadores, um dia de luto e de luta.
No ano seguinte os trabalhadores americanos conquistaram a jornada de trabalho de oito horas.
Em Portugal, só a partir de Maio de 1974,  após a revolução do 25 de Abril, é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia.
No entanto, em Portugal, as 8 horas de trabalho diário só foram conquistadas a partir de Maio de 1996.
E agora, com a nova Lei Laboral como será?
Se quiseres podes ver ou rever imagens do 1.º Maio de 1974, em Lisboa, no vídeo a seguir:

Fontes:
 http://youtu.be/0Fg6BT9WlYE

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Visita das turmas 19 e 20 da EB de Gândara dos Olivais


 No dia 9 de fevereiro de 2012, fomos visitar as exposições da Feira das Ciências, na Escola Secundária Afonso Lopes Vieira. 
À entrada havia uma experiência com um vulcão que entrava em erupção e expelia lava.
Lá dentro, podíamos jogar jogos de tabuadas, o jogo do galo com rolhas, cartões com animais escondidos e, muito mais… Alguns de nós foram à cama dos balões e vimos a experiência das latas de sumo que, após sofrerem um choque de temperatura, ficavam amolgadas.
Havia também uma caixinha com imensos alfinetes onde púnhamos as mãos, mas não nos magoávamos.
Tentámos adivinhar o Futuro numa Bola de Cristal e vimos fósseis de há milhares de anos.
Cada um de nós recebeu um pequeno papel com as suas impressões digitais e observámos órgãos verdadeiros dos vários aparelhos de um porco.
Foi uma visita muito interessante e divertida! 
Alunos do 3º ano da  EB1 da Gândara dos Olivais
 Notícia enviada pelas docentes 
Maria de Deus Repolho
Noémia Narciso

25 de Abril Hoje


Tinha 18 anos em 1974. Passados que vão quase 40 anos, lembro-me dos sonhos bem mais altos do que aquilo que resta para sonhar hoje, em 2012.
 Recordo-me, para poder votar,  pela 1ª vez,  ter de  me deslocar durante cerca de três horas para percorrer  100 km, em estradas que hoje já não existem, porque foram substituídas por autoestradas e SCUT que tanta polémica levantam.
 Hoje reclama-se de tudo e de todos  e pensa-se que foi há cerca de um ano que deixámos de poder decidir do nosso destino. Mas será que não desistimos já há muito de decidir quem deveria mandar, quando o número de pessoas que abdica de votar já ultrapassou um terço da população portuguesa?
Parece que nos estamos a esquecer do privilégio que é viver em democracia.
 Por outro lado, na ditadura, enquanto os outros países da Europa avançavam e progrediam em democracia, o regime português mantinha o nosso país atrasado e fechado a novas ideias. Por que razão, abertos como fomos (felizmente!) a novas ideias, não conseguimos trazer ideias de modernidade eficazes que permitam implantar novas tecnologias que gerem novos empregos e nova esperança aos milhares de  pessoas e jovens desempregados?
Envergonho-me de pertencer a uma geração mundial que ajudou a arrastar o planeta para o estado degradado em que se encontra e a uma geração que não soube agarrar a democracia e a liberdade para fazer crescer este país, depois de tanto tempo de opressão. Mas não perco a esperança e a fé que vamos dar a volta ao Adamastor e fazer novas histórias em vez de vivermos no orgulho de termos, no passado, dado novos mundos ao mundo.
 Deposito grande esperança na nova geração. Tem que arregaçar as mangas, criar, inventar e  trabalhar.

Teresa Cunha Pereira

segunda-feira, 23 de abril de 2012

23 de abril - Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor


O Dia Mundial do Livro é comemorado a 23 de abril, desde 1996 e por decisão da UNESCO. Trata-se de uma data simbólica para a literatura, já que, segundo se crê, neste dia desapareceram importantes escritores como Cervantes e Shakespeare.

Aproveita para comemorar este dia com boas leituras.

22 de Abril - Dia Mundial da Terra


Ontem foi o dia Mundial da Terra. Os alunos do 12º A e 12º B,, entre outras iniciativas,  assinalaram esta data com uma exposição na nossa escola, dando especial ênfase à poluição atmosférica .
Sem mais texto deixo a imagem seguinte e a sua legenda para reflexão.


Você faz girar o mundo, está inserido nele, proteja-o!


 retirada de:

3 semanas - 1 sonho… Estágio do 1º AI


As alunas do 1º ano do Curso de Apoio à Infância acabaram de fazer o 1º estágio (formação em contexto de trabalho) em instituições com variadas valências: creche, jardim de infância e atividades de tempos livres (ATL).
Aqui ficam algumas frases, de algumas das alunas, retiradas de um texto livre feito sobre “3 semanas 1 sonho…” 
A minha formação em contexto de trabalho começou no dia 12 de março e acabou no dia 30. A maior dificuldade que senti foi organizar os meninos nos seus trabalhos. Micaela Moteiro.
Também existiram momentos engraçados, tais como as crianças tratarem-me como adulta e chamarem-me professora ou quando estávamos no cantinho a contar novidades deles ou da família e um deles me chamou mãe! Carina Soares
Senti-me, durante estas três semanas, muito feliz e o mais importante é que senti que é isto mesmo que eu quero para o meu futuro. Nicole Eloy
Quando  os vi ir embora, no último dia, vieram-me as lágrimas aos olhos. Nunca me vou esquecer destas crianças. Enquanto estava com elas todos os meus problemas se afastaram. Ana Rasteiro
Um dos momentos mais marcantes, da 2ª semana,  foi quando dois irmãos gémeos, com 1 ano de idade, conseguiram aprender a andar. Bárbara Faria
Nas duas semanas que estive no berçário, notei muita evolução nas crianças como, por exemplo, tentarem e conseguirem, sem ajuda,  ficar de pé agarradas a uma mesa. E como elas compreendem tudo o que se lhes pede para fazer, mesmo sem saberem falar!  Ana Querido
Um dos momentos engraçados foi quando uma menina adormeceu, no colchão, a ver um filme e fez  xixi na roupa…Limpei  e ela, meia adormecida, repetiu o ato e eu limpei outra vez…Sofia Mourão.
Coisas engraçadas com crianças da creche: algumas enquanto almoçavam adormeciam na mesa. Havia até uma, de um ano, que baloiçava a cadeira sozinha para dormir…Sandra Vieira
No primeiro dia, ao entrar dentro do jardim, um “nó” formou-se dentro de mim. Tinha medo que nada fosse correr bem (…) No último dia custou  imenso vir-me embora, pois todas as pessoas, as crianças e até os seus pais foram todos muito queridos.  Ana maia
Os sentimentos de alegria, tristeza, entusiasmo, aparecem todos à mistura, porque é bom quando brincamos com eles (até parece que voltamos a ser crianças!), tristeza porque não gosto de dizer ”estás de castigo” ou “o que fizeste é errado”, de entusiasmo porque damos tudo para eles se desenvolverem e serem os melhores. Lara Sousa
A pior coisa que me podem mandar fazer é ralhar com as crianças. Catarina Serra
Alegria , calma, simpatia e amor foram os sentimentos que mais eu experimentei, mas a irritação chegava quando eles me desobedeciam e o medo, sim, também o experimentei, pois no berçário havia dois bebés , muito novinhos, que eram tão frágeis que eu até tinha medo de lhes tocar(… )Sim foram três semanas excelentes! Sara Guerreiro
 Passei por momentos engraçados! As coisas que nós não sabemos…Estava a mudar uma fralda a um bebé e virei-me para o lado para agarrar uma toalhita e quando me voltei fui”regada” por um  xixi que entretanto saiu… Miriam Mota.
O acompanhamento foi muito bom, tanto por parte da educadora como por parte da orientadora. A educadora ajudou-me a superar os obstáculos e ensinou-me coisas que não sabia em relação às crianças e a orientadora ajudou-me dando sugestões e dicas para melhorar o meu trabalho. Lídia
A maneira como as crianças me receberam também foi muito positivo. No primeiro dia em que a educadora me apresentou houve logo crianças que começaram a meter-se comigo para eu ir brincar com elas. Adriana Silva
Houve  momentos positivos porque pude aprender muitas coisas na prática que já tínhamos apreendido teoricamente, conhecer novas experiencias, participar nas tarefas desenvolvidas, brincar com as crianças. Anilsa Gonçalves
A Formação em contexto de trabalho, este ano chegou ao fim com muita pena minha. Daniela Gaspar

Texto organizado pela docente de TPIE

domingo, 22 de abril de 2012

Transformando o laboratório de biologia numa autêntica padaria



“Os pequenos grandes amigos: os microrganismos na produção de alimentos”
                No dia 23 de Março a turma do 12º A deu início ao projecto “Os pequenos grandes amigos: os microrganismos na produção de alimentos”, inserido na unidade de ensino “Como resolver problemas de alimentação da população humana”. O objetivo desta atividade era compreender o papel de alguns microrganismos, como por exemplo, leveduras, que atuam na transformação de alimentos ao realizarem o seu metabolismo. Para tal, os alunos dedicaram-se à produção de pão, transformando o laboratório de biologia numa autêntica padaria.
               
Um pouco de fundamentação teórica…
                Para a obtenção de energia, as leveduras podem utilizar dois processos: respiração celular (na presença de oxigénio) ou fermentação (na ausência de oxigénio). Em ambos os processos, é utilizada a glicose para a produção de ATP (forma de energia utilizada pelas células), com libertação de dióxido de carbono. A respiração celular utiliza também oxigénio e produz água e grandes quantidades de CO2, que forma bolhas de gás, ou seja alguns dos “buracos” que encontramos no pão e que o tornam mais leve. A fermentação, por sua vez, não implica a utilização de
oxigénio, mas produz menor quantidade de ATP, menor quantidade de CO2, e ainda  etanol (fermentação alcoólica). Portanto no fabrico de pão seria aconselhável manter condições que permitissem a respiração celular. As leveduras enquanto têm oxigénio que entra na massa ao amassar fazem respiração celular. Quando este falta fazem fermentação.

                Mãos na massa
                Para a produção do pão, a professora preparou previamente dois copos: o copo A com água quente, açúcar e fermento (leveduras), e o copo B com apenas água  quente e açúcar. Os alunos pesaram duas chávenas de farinha com igual quantidade e colocaram-nas em duas taças, A e B, acrescentando também, a cada taça, uma colher de café de sal fino e uma colher de chá de manteiga. Mexeram com os dedos a massa formada e acrescentaram à taça A o conteúdo do copo A e à taça B o conteúdo do copo B. Ficou portanto a taça A com a mistura com fermento e a taça B com a mistura sem fermento. Deste modo, é possível analisar a atividade das leveduras, ao observar as diferenças entre as duas massas.
                Após obter os dois tipos diferentes de massa, estes foram estendidos, batidos e amassados na mesa.  Em seguida, foram colocados de novo nas respetivas taças, cobertos com película aderente e guardados na estufa a 37oC durante uma hora. Após esse tempo, verificou-se que a massa da taça A estava significativamente maior do que a massa da taça B. As duas foram então divididas em bocados pequenos que foram colocados num tabuleiro untado com manteiga, cobertos com película aderente e deixados a repousar durante 15 minutos. Verificou-se mais uma vez um aumento do volume da massa com fermento. Em seguida, o tabuleiro foi colocado na estufa a 230oC durante 15 minutos, até os pães estarem bem cozidos e prontos para serem comidos. No final, os pães com fermento eram maiores, mais leves, mais estaladiços e apresentavam mais bolhas deixadas pelo dióxido de carbono e talvez pelo etanol que ao passar de líquido a gás, pelo calor do forno, se expandiu e chegou ao nariz de muita gente do bloco C2 que perguntava:” de onde virá este cheirinho a pão quente?”
               
                Papilas gustativas em ação
                Após todo este trabalho, restava apenas comparar o sabor dos dois tipos de pão. A turma, a professora e as funcionárias reuniram-se para provar os resultados da experiência. O pão quentinho e com manteiga foi a melhor forma de terminar o 2º Período.
Ah ! Utilizaram a mesma quantidade de manteiga nos dois tipos de pão e puderam dizer “muito obrigada leveduras”, embora  todo o pão se tivesse esgotado tal era o apetite ou a vontade de comer o produto obtido.

Notícia produzida por:
Sara Alberto  - 12ºA